terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Top 10 - Games que passaram batido em 2011

Em meio a lançamentos fantásticos que tivemos no ano passado, muito game acabou ficando de fora. Seja por falta de tempo ou por falta de publicidade, 2011 foi um ano recheado de títulos ótimos que acabaram sendo deixados de lado na hora de escolher os melhores do ano.

A galera da redação do GameTV decidiu fazer uma lista que faz jus aos esquecidos, criando um guia completo do que você precisa jogar enquanto espera os lançamentos tão aguardados de 2012.



10 - House of the Dead: Overkill

Quando House of the Dead: Overkill surgiu no Wii, o jogo tinha aquela cara de arcade clássico, de filme trash, recheado de palavrão e com uma história profana. É claro que como o Wii sempre é a casa dos esteriótipos, ele não seria o melhor console para abrigar um título tão pesado, mas há 2 anos, ele parecia o mais indicado pelo seus controles.

Com a chegada do PS Move, House of the Dead: Overkill ganhou uma remasterização HD, mostrando um título mais polido e digno de fazer parte da clássica série House of the Dead. Pode ser que muita gente tenha esquecido de dar uma chance ao título por já ter testado no Wii, ou até por ser um jogo que utilizada sensor de movimento, ficando com aquele ar de "casual".



9 - Orcs Must Die!

Não se engane pelos gráficos simples demais: Orcs Must Die! é único, só que deu o azar de ter saído em outubro, quando foi iniciada e temporada de jogos que gastam cifras de mais de nove dígitos em marketing. Mas vale muito a pena: é um tower defense, mas com ação em tempo real - você comanda um personagem conhecido como "aprendiz" e que tem como única missão detonar todos os Orcs que tentam invadir um castelo.

Você posiciona suas armadilhas pelo cenário e, quando a hora de Orcs for liberada, precisa andar (ou correr, né) pelo cenário para dar um jeito nos Orcs que não foram eliminados pelas armadilhas. Vai ficando difícil conforme as fases avançam, e fica o aviso: é preciso usar a cabeça, porque um vacilo e os Orcs dominam a parada toda.



8 -  Outland

Outland é uma dessas pérolas disponíveis nos serviços online dos consoles que passam batido facilmente, seja por falta de publicidade ou por não terem tanto apelo quanto o FPS do momento. O que mais agrada em Outland são os gráficos estonteantes, cheios de detalhes e camadas de profundidade.

O jogo, que segue a linha plataforma, não tem uma jogabilidade tão simples assim. Os chefões dão um show a parte, sendo gigantescos e difíceis - lembra um Shadow of the Colossus 2D, aliando-se a mecânica de trocar a cor do personagem principal, podendo escolher azul (luz) ou laranja (trevas).



7 - BloodRayne: Betrayal


BloodRayne é uma franquia que deve dar ânsia na galera até porque muita gente nem sabe do que se trata - só sabe que os jogos e filmes são muito ruins (ah, e são mesmo).

Diferente com BloodRayner: Betrayal, um game de plataforma 2D bonito e descabelante de tão difícil. Mas é uma aventura das mais honestas e que vai agradar principalmente quem curte um Castlevania à moda antiga - pena que ninguém ficou sabendo porque o pessoal da Majesco fez um marketing quase nulo sobre o game. Se a ação rápida e cheia de sangue não convencerem, fique com a trilha sonora, que é um metal de primeira qualidade.



6 - Ghost Trick

Ghost Trick tem o pacote perfeito: gráficos charmosos, aliados a uma animação fluída, junto de um enredo leve e divertido. Quem dirigiu o título foi Shu Takumi (Ace Attorney), responsável pela história do "detetive dos mortos" Sissel, que tem a missão de voltar no tempo e usar seu espírito para possuir objetos e evitar mortes indesejadas.

Em parte, Ghost Trick pode entrar para lista dos jogos que não tiveram a devida atenção por ter sido lançado bem no comecinho de 2011, no dia 11 de janeiro. O fato é que conseguiu entrar para a lista dos que melhores fizeram uso da touch screen do Nintendo DS, criando uma jogabilidade que se adapta ao portátil no lugar de desenvolver o contrário.



5 - Kirby's Return to Dreamland

Demorou até o finalzinho da vida do Wii para a Nintendo trazer um título com elementos clássicos da bolotinha rosa para seu console. Return to Dreamland conta com Kirby em sua melhor forma, contando seus power-ups clássicos.

Adaptações sutis para os controles do Wii, como uma inalação mais forte caso o jogador chacoalhe o Wii Remote, mudanças muito bem-vindas. Kirby's Return to Dreamland saiu em outubro, no meio de uma leva de games FPS que ofuscavam completamente a proposta recheada de sacarina que o mascote da Nintendo oferece.



4 - Rock of Ages

Terry Gilliam, membro vitalício do Monty Phyton e cineasta extremamente excêntrico, ficaria muito orgulhoso de Rock of Ages. Na verdade, temos quase certeza de que ele jogou e terminou esse jogo muitas vezes. Visualmente primoroso, fazendo descaso da arte medieval, Rock of Ages é uma mistura de Katamari com Defense Tower.

Se é que isso faz sentido. Você defende seu reino do ataque da esfera de pedra gigante e deve atacar o reino inimigo da mesma forma. Divertido, viciante e extremamente original. Caso não jogou e nunca ouviu falar, trate de tapar esse buraco o quanto antes.



3 - Tactics Ogre: Let Us Cling Together

Tactics Ogre: Let Us Cling Together passou despercebido por ter a aparência e o feeling de um clone de Final Fantasy Tactics. O que muita gente ficou sem saber é a história da série, que surgiu no NES e só no ano passado recebeu um merecido remake para o PSP. Yasumi Matsuno, o diretor do game, tirou sua inspiração da brutal guerra civil Iugoslava, que teve início em 1991, criando um enredo emocionante.

O título original, para NES, podia ter um enredo ótimo, mas apresentava várias falhas na execução. O remake trouxe um sistema de nível diferente, funcionando por classes (antes, cada personagem subia de nível separadamente, deixando o game com um tom entediante), também contando com novos personagens, cenários e trilha sonora.



2 - Radiant Historia

Entre Suikoden e Final Fantasy: 4 Heroes of Light, o Nintendo DS foi casa para novas franquias de RPG, recebendo Radiant Historia no finzinho de 2011, em novembro, sem chamar muita atenção. O trunfo de Radiant Historia não é a arte fantástica, e sim a montagem geral do título em si. Com trilha sonora de Yoko Shimomura (Parasite Eve, Kingdom Hearts), Radiant Historia projeta um universo fantástico e complexo sobre viagens no tempo, sem cair na semelhança com Chrono Trigger, como aparenta de primeiro instância.

Nas duas timelines paralelas existentes no enredo, é preciso viajar de um plano para outro para resolver problemas, como salvar um minerador de um ataque em uma linha do tempo e acompanhar o avanço do trabalhador na outra. Claro, Radiant Historia não é o primeiro RPG a usar da fórmula, mas ele não deixa a desejar em nenhum momento. O combate é típico dos RPGs por turno, baseando-se em um sistema de grids para aumentar um pouquinho mais a estratégia. Bem provável que o game tenha ficado para trás com o lançamento do Nintendo 3DS em março do ano passado lá nos EUA.

 

1 - Skylanders: Spyro's Adventures

Vamos deixar o preconceito de lado: a Activision é a maior monstra capitalista da indústria atual, mas acertou a mão com os bonequinhos dos Skylanders. Eles são bonitinhos, bem feitos, bem detalhados e funcionam com uma tecnologia de outro mundo que, sei lá, faz seus dados e evolução das habilidades ficarem gravados neles como mágica. Quer dizer, os 30 (caros) bonequinhos são mais do que um mero artifício para atrair a atenção da molecada.

Isso porque o jogo em si é divertido (e mais longo que muito jogo de gente grande por aí), com desafios até bem variados e uma boa oferta de itens colecionáveis - alguns difíceis de encontrar. Não quer pagar caro para ter os outros bonequinhos? Tudo bem, dá para terminar o jogo numa boa usando as três figuras que vêm no kit inicial.

A pena mesmo é que, pelo menos por aqui, ninguém nem viu que o game apareceu. Quem encontrou, deve ter levado um susto ao ver que o preço sugerido para o kit é de R$ 299 (lá fora, custa US$ 69,99). Mas tem eBay para isso mesmo, né?
                                                                                                   fonte:http://www.playtv.com.br/games/

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